Na infância, ele não poderia ter feito nada. Não por defeito, nem desfeita, nem por mal-querer. Não poderia ter feito nada, pois aquilo ainda não tinha tocado seu coração do jeito que deveria ter tocando, do jeito que toca hoje. Mas agora que toca, parece que já não adianta mais.
Pensa que melhor seria se tocasse nela, agora, do jeito que toca nele. Antes, tocara nela e não nele. Amores de infância são assim mesmo, de infância, da infância. Pertence a inocência dela, a sua pureza. E suas ilusões são permitidas, pois são, mesmo que somente ilusões, lindas. Então se cresce e parece que não se permite mais sonhar, desejar, iludir.
Criança não tem medo de viver, não tem medo de entrar num caminho errado e acabar caindo. Tanto se luta para caminhar e depois que acha que já pode correr, não quer mais ver o chão como um apoio, prefere acreditar nas suas pernas. Infância. Ele pensa nas coisas que deveria ter feito, mas vê que se tivesse feito antes o que fez hoje, talvez tivera antecipado o que acontece hoje, o fim. No entanto, não sabe se melhor seria ter o fim antes ou agora. Gostaria mesmo que o fim não chegasse, mas parece inevitável.
Medo, por que apareces depois da infância? Por que não desde crianças para que todos possam se acostumar com você? Talvez porque não queiras que seja vencido. Não quer perder. Pena pra você, pois mesmo assim, alguns ainda conseguem derrotá-lo. Pena pra mim, pois com 1 x 0 favorável a mim, ainda ganhas.
Pensa que melhor seria se tocasse nela, agora, do jeito que toca nele. Antes, tocara nela e não nele. Amores de infância são assim mesmo, de infância, da infância. Pertence a inocência dela, a sua pureza. E suas ilusões são permitidas, pois são, mesmo que somente ilusões, lindas. Então se cresce e parece que não se permite mais sonhar, desejar, iludir.
Criança não tem medo de viver, não tem medo de entrar num caminho errado e acabar caindo. Tanto se luta para caminhar e depois que acha que já pode correr, não quer mais ver o chão como um apoio, prefere acreditar nas suas pernas. Infância. Ele pensa nas coisas que deveria ter feito, mas vê que se tivesse feito antes o que fez hoje, talvez tivera antecipado o que acontece hoje, o fim. No entanto, não sabe se melhor seria ter o fim antes ou agora. Gostaria mesmo que o fim não chegasse, mas parece inevitável.
Medo, por que apareces depois da infância? Por que não desde crianças para que todos possam se acostumar com você? Talvez porque não queiras que seja vencido. Não quer perder. Pena pra você, pois mesmo assim, alguns ainda conseguem derrotá-lo. Pena pra mim, pois com 1 x 0 favorável a mim, ainda ganhas.